Per share investments | Per share pre tax earnings | Automatic IV | IV/B share | |
2007 | 90343 | 4093 | 131273 | 87 |
2010 | 94730 | 5926,04 | 153990,4 | 102 |
2011 | 98366 | 6990 | 168266 | 112 |
2012 | 113786 | 8085 | 194636 | 129 |
2013 | 129253 | 9116 | 220413 | 146 |
2014 | 140123 | 10847 | 248593 | 165 |
Peak to peak (not saying that 2014 was a peak) in these seven years this estimate of intrinsic value has risen at compounded rate of 9,6%. If we fast forward to 2015 it should go nearer the 10% compounded rate (the Heinz deal had a huge impact in per share investments since I believe it is appropriate to include Heinz there, even if he doesn't). So it seems he is approximately right in his intrinsic value estimate. So 165x110%=181,5$. It is trading at 124,1 meaning a 32% discount to the value where it would yield (theoretically) 10% peak to peak. Additionally, since they do not pay dividends this is an extremely tax efficient investment if we believe this is right (all numbers I have reached always go somewhere near this two column approach so I believe this right)
Disclaimer: I own BRK-B shares. This is not an investment recommendation. Do your own due diligence. Always read the introduction post
Bom post, Rolling!
ReplyDeleteJá agora, o que pensas da IBM? E mais uma curiosidade: costumas calcular os discount cash flows?
Cumprimentos e bom fim-de-semana
A importância do cálculo do DCF é relativa. Às vezes calculo, mas os múltiplos são tão bons ou melhores. O DCF tem em conta os factores seguintes, mas é difícil de adaptar aos mesmos, o que acontece ao cash?
ReplyDelete1- é reinvestido a taxas altas de retorno? Caso berkshire, óptimo
2- é devolvido como buybacks? Caso directv, Excelente se vigiarmos o preço
3- devolvido como dividendos? Caso toyota caetano, bom
4- é reinvestido a baixas taxas de retorno? Caso mais frequente, mau
Quanto à IBM provavelmente vai correr muito bem para quem investir a estes preços mas estou demasiado de fora do campo para ter uma certeza razoável (embora a acompanhe desde há dois anos e qualquer coisa). Cheguei à conclusão que pela berkshire posso comprar essa e outras a desconto em relação ao preço de mercado (a confiar nas contas acima)
Obrigado pela resposta, Rolling! Foi bastante clara.
ReplyDeleteEstive a ler o "The Five Rules for Successful Stock Investing" do Pat Dorsey e dá grande importância ao cálculo do DCF. Fazer o cálculo é bastante simples. A ciência (dificuldade tipo faraónica) parece-me atribuir o valor adequado da discount e perpetuity rate...
E, arriscando-me a tornar-me maçador, quais são os múltiplos que utilizas com mais frequência?
O Pat Dorsey aconselha o uso do ROE. Diz que o cálculo do ROIC é um campo para "Geeks". Refere também o Free Cash Flow como o Santo Graal de uma boa avaliação e atribui grande importância ao pouco conhecido Cash Return.
Cumprimentos e obrigado mais uma vez pela partilha do conhecimento
ROE vs ROIC: o ROE desde que se retire o goodwill e alguns intangíveis e se tenha em conta a dívida e o cash serve perfeitamente. É preciso lembrar que no ROIC algum do cash é necessário à actividade normal sem sobressaltos portanto deve ser mantido
ReplyDeleteDCF: o valor da taxa de desconto é simples, que retorno esperas do melhor investimento que podes fazer no momento? o retorno investimento tem que ser pelo menos igual para valer a pena. Claro que essa conta não é fácil de fazer portanto o melhor é usares sempre a mesma taxa para comparares tudo com a mesma taxa (10% é um valor razoável).
Mais difícil é a taxa crescimento esperado, aí entra-se no ramo da adivinhação e essa é a limitação maior deste cálculo. Sinceramente prefiro de forma conservadora tentar adivinhar os lucros em 2-3 anos com um grau razoável de certeza e meter um múltiplo nisso.
Múltiplos - o conselho do Buffett nesse aspecto parece-me de seguir: o ideal é calcular os owner earnings antes de impostos; depois disso é como ele diz, se a empresa for boa e meteres um múltiplo de 10 tens um valor razoável para fazer boa figura; acrescento ainda que convém usar lucros normalizados, se fizermos isso num ano de pico ou de fundo vai dar um resultado completamente adulterado.
A dívida tem influência e às vezes pode fazer baixar o múltiplo ideal, mas eu sinceramente prefiro avaliar se a dívida é sustentável no patamar onde está no longo prazo. Uma dívida que nunca tem que ser paga vale zero. Uma dívida demasiado baixa tem a vantagem da segurança e a desvantagem de não maximizar o retorno, podendo significar um mau alinhamento de interesses da administração com os accionistas. Por esse motivo os cálculos com o enterprise value, embora se usados às cegas sejam melhores do que os P/E, têm limitações grandes. Mas é preciso ter em conta que uma empresa com dívida a mais merece um desconto e, em alguns casos, deve vetar o investimento.
Certo! Grato pela ajuda.
ReplyDeletePor acaso estive hoje mesmo a calcular pela primeira vez o EV de empresas que tenho em carteira ou debaixo de olho.
Há uns tempos li o "little book of valuation" do Damorodan onde explicava como se calculava o owners earnings. Na altura não percebi muito bem como se chegava a um valor. Ou melhor, onde se iam buscar os dados para o calcular. Penso que agora, com um pouco mais de bagagem e algum estudo, já o devo conseguir fazer. Amanhã vou investir um bocado de tempo nisso.
Obrigado mais uma vez pelas dicas e continuação de boa semana